
O campista Nilo Procópio Peçanha, nascido em 1867, formou-se bacharel em Direito pela faculdade de Recife. Iniciou sua vida política nos movimentos abolicionistas e republicano em sua cidade natal, onde ajudou a fundar o Partido Republicano. Em 1890, elegeu-se deputado para a Assembleia Nacional Constituinte. Entre 1891 e 1903 foi um dos mais destacados deputados da bancada fluminense no Congresso Nacional, alçando no final deste período a eleição para a presidência do Estado do Rio de Janeiro. Em 1906, na campanha do mineiro Afonso Pena para a presidência da Republica foi eleito vice-presidente e, com a morte deste, em 1909, assumiu o comando do executivo federal até a final do mandato. Em 1912, foi eleito senador pelo Estado do Rio de Janeiro e, em 1914, assumiu novamente a chefia do governo fluminense.
Essa trajetória ascendente compreendeu ainda a chefia do Ministério das Relações Exteriores, em 1917. Em 1921 protagonizou a campanha presidencial da chapa da Reação Republicana, pela qual percorreu parte do Brasil clamando por uma regeneração politica do país. Derrotado em 1922 por Arthur Bernardes, o candidato da situação, Nilo Peçanha faleceu em 1924, deixando órfã uma vasta legião de "nilistas".
Bibliografia: folheto informativo recebido no próprio museu.
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